História
Ao que tudo indica a origem da Trafaria remonta a um pequeno aglomerado de pescadores, sendo hoje aliás uma das actividades da população da Trafaria, se bem que em número reduzido.
Em 1565 (7 de Agosto), o cardeal D. Henrique, mandou edificar um lazareto na Trafaria. No dia 20 de Dezembro de 1695, estabeleceu-se na Trafaria, um Lazareto destinado às quarentenas.
Em 23 de Janeiro, teve lugar, na Trafaria um episódio tristemente célebre. Um destacamento às ordens de Pina Manique e enviado pelo primeiro-ministro Marquês de Pombal (no reinado de D. José I) lançou fogo no aglomerado de cabanas, conhecido por "abarracamento", na Trafaria. A povoação da Trafaria foi entretanto reconstruída.
Em 1873, estabeleceu-se na Trafaria, a fábrica de dinamite do engenheiro francês Combemale.
No ano de 1901, a rainha D. Amélia (esposa do rei D. Carlos I) deslocou-se á Trafaria com o objectivo de inaugurar a primeira colónia balnear que existiu em Portugal.
Em 7 de Outubro é criada freguesia da Trafaria, com território desanexado da freguesia de Caparica. Na década de 1950, acentuou-se a recessão das areias do litoral da Cova do Vapor que irá fazer perder algumas centenas de hectares de praia e floresta de pinheiros.
Em 1970, a Trafaria tinha 6.145 habitantes, para dez anos depois ter 6.489.
A Trafaria foi elevada a vila pela lei 79/85 de 26 de Setembro de 1985.
terça-feira, 20 de novembro de 2007
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